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O que você precisa saber sobre avaliação da dor na relação sexual

  • Foto do escritor: Thais Freire
    Thais Freire
  • 28 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Primeira coisa que precisamos sempre reforçar: relação sexual não é desconfortável, dolorida, nem é obrigação, nada disso! Não é normal sentir dor ou ardência nem antes, nem durante nem depois da relação. Mas se você esta entre as quase 20% de mulheres que sentem dor nesse momento, não deixe de buscar ajuda.


O primeiro passo é agendar uma avaliação com um ginecologista especializado em sexualidade. Essa avaliação é importante para verificar a saúde da sua flora vaginal, se existe alguma patologia, questões anatômicas ou hormonais que possam ser a causa da sua dor.


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Em casos de dor na relação sexual é é preciso fazer avaliação com ginecologista e fisioterapeuta pélvico.

Feita a avaliação com o ginecologista, o segundo passo é agendar uma avaliação com um fisioterapeuta pélvico especializado em sexualidade. A avaliação fisioterapêutica é muito importante para avaliação da sua musculatura íntima, fáscias, pelve, enfim, tudo que possa te causar dor ou desconforto durante a relação. É um olhar completamente diferente da avaliação ginecológica.


Um assoalho pélvico tenso, por exemplo, pode ser tanto a causa da dor na relação como pode também ficar tenso após diversas experiências sexuais dolorosas por qualquer outro motivo, e acabar gerando mais dor. Por isso é importante entender que nesses casos, a avaliação do ginecologista é importante, mas é extremamente necessário avaliar também com um fisioterapeuta pélvico. São avaliações que se complementam!



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A avaliação e acompanhamento psicoterapêutico também faz parte do tratamento na dor na relação sexual

O terceiro passo é procurar apoio psicoterapêutico. A mulher que tem dor na relação entra no que chamamos de Ciclo da dor. Ela tem uma relação sexual com dor, termina frustrada, fica ansiosa para a próxima experiência, e vai pra uma nova relação esperando que essa dor aconteça, tem dor novamente e assim volta para o início do ciclo. Isso tudo gera muita frustração, ansiedade, dificuldades de lidar não somente com a experiência negativa mas também com a relação com o outro. Por isso um acompanhamento psicoterapêutico é importante para ajudar a "quebrar" o ciclo da dor, no controle da ansiedade e na identificação e tratamento de possíveis traumas ou comportamentos que possam ter gerado ou que alimentam o padrão.


Existem diversos profissionais que se especializam em dor na relação sexual, assim como eu, que há 12 anos cuido de mulheres nessa condição. Portanto eu te digo, se você nunca buscou ajuda, ou já procurou ajuda mas não teve um diagnóstico ou a resolução do seu problema, procure um profissional especializado em sexualidade, que faça uma boa avaliação, que você confie e siga as instruções, priorize o seu tratamento! Lembre-se: sentir dor na relação sexual não é normal!




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Thaís Freire

Crefito 152569-F


Especialista em Fisioterapia Pélvica, Saúde da mulher e em Sexualidade Humana, idealizadora e proprietária da Sorella Saúde Íntima Feminina, atuante em atendimentos presenciais e teleconsultas, além de estar presente nas redes sociais com muita informação e interação! Siga no @thaisfreirefisio

 
 
 

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